quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Existência de DEUS

Existência De Deus
Damico era dono de uma bem sucedida farmácia numa cidade do interior.

Era um homem bastante inteligente mas não acreditava na existência de Deus ou de qualquer outra coisa além do seu mundo material.

Um certo dia, estava ele fechando a farmácia quando chegou uma criança aos prantos dizendo que sua mãe estava passando mal e que se ela não tomasse o remédio logo iria morrer.

Muito nervoso e após insistência da criança, resolveu reabrir a farmácia para pegar o remédio.

Sua insensibilidade perante aquele momento era tal que acabou pegando o remédio mesmo no escuro, entregou-o à criança, que agradeceu e saiu dali às pressas.

Minutos depois, percebeu que havia entregado o remédio errado para criança e, se aquela mãe o tomasse, seria morte instantânea.

Desesperado, tentou alcançar a criança mas não teve êxito.

Gritou em desespero..

e o tempo passava e nada acontecia.

Sem saber o que fazer e com a consciência pesada, ajoelhou-se e começou a chorar e dizer que se realmente existia um Deus que não o deixasse passar por assassino.

O tempo passava e ele, de joelhos ficava pensando que a mulher poderia já estar morta e,certamente, ele teria de pagar por isso.

Refletiu sobre suas intemperança, sobre seu mau humor principalmente sobre sua insensatez.

De repente, sentiu uma mão tocar-lhe o ombro esquerdo e ao virar deparou-se com acriança em prantos.

Naquele momento ficou desconsolado.

Mas tinha uma certeza: Deus, de fato, não existia.

Já podia imaginar o que estava para lhe acontecer.

O choro e o olhar triste daquela criança lhe atravessava a alma.

No entanto, como um lampejo de sabedoria, perguntou ao menino o que lhe havia acontecido.

Então aquela criança começou a dizer: Senhor, por favor não brigue comigo, mas é que caí e quebrei o vidro do remédio, dá pro senhor me dar outro?

Deus existe e te conhece pelo teu nome.

Ele sempre tem o melhor para você, por mais que as circunstâncias mostre o contrário.

Creia neste amor que é maior do que qualquer um dos seus problemas, mesmo que estes sejam grandes e de difícil resolução.

Creia na vida melhor que Ele tem preparada para você!

Creia neste amor!

Não considere esta mensagem como religiosa: é algo muito maior do que religião.

É uma mensagem sobre o amor de Deus que te faz estar próximo dele.

Quem te faz próximo ao seu Pai é este amor.

Creia em todos os instantes deste dia como se fossem milagres realizados só para você, pois você é, com toda certeza, um dos milagres de Deus aqui na terra.

Autor Desconhecido.

O Homem que falou com DEUS

O HOMEM QUE FALOU COM DEUS

Era noite sem lua.

Deitado sobre a relva, mãos sob a cabeça, o Homem contemplou o firmamento cintilante de estrelas.

Começou a pensar na hipótese de viver somente o lado bom da vida.

Será que seria bom? - pensou - Será que seria? Deu asas à imaginação e terminou adormecendo. Sonhou que estava na presença de Deus.

Sonho meio atrevido, mas não dependeu de sua vontade. Ele, o Homem, resmungão por natureza, reclamava de tudo e de todos. Até mesmo do Criador.

Viu-se de repente diante daquele que tudo pode.

Aproveitou para fazer sua reclamaçãozinha.

Alegou que já havia sofrido bastante e considerava coberta sua cota de sacrifícios.

Pedia que dali por diante sua existência fosse constituída somente do lado bom: os prazeres.

No sonho, Deus o encarou e disse em tom de brincadeira (Deus, às vezes,
brinca com seu filho, o Homem):

Está bem. Vá e viva como pede. E esboçou um sorriso complacente.

Pela primeira vez na Terra, o Homem teve a vida que pediu a Deus.

Livrou-se de tudo o que não gostava.

Seus sentidos foram largamente contemplados: o olfato, a vista, o paladar, o tato e a audição.

Os instintos se exacerbaram em total plenitude.

A imaginação deu cambalhotas no espaço e viajou pelo infinito.

O Homem se viu mergulhado num oceano de prazer e de gozo inimagináveis.

Saciou-se até a medula!

Coisa estranha: dentro de algum tempo ele começou a se sentir saturado de tanta felicidade e a não mais se excitar com qualquer tipo de prazer.

Um jardim florido, que tanto lhe agradava antes, perdeu a graça.

Um arco-íris ou até mesmo a deslumbrante aurora boreal, não mais o sensibilizavam.

O gorjeio dum passarinho ou os doces acordes da melodia celestial que lhe
chegavam aos ouvidos, nada significavam para ele.

O Homem estava enfastiado dos gozos da vida.

Angustiado, embrutecido, entediado e aflito:

Ainda sonhando, voltou à presença de Deus e implorou de joelhos, compungido,
contrito, que lhe retirasse aquele privilégio.

Queria voltar a viver em plena harmonia dos contrastes: o bem e o mal, o feio e o belo, o claro e o escuro, o prazer e a dor, o riso e o pranto, o fel e o mel, a vida e a morte.

Deus, então, num gesto a mais de brandura, perdoou-lhe as extravagâncias.

O Homem despertou feliz, no mesmo lugar sobre a relva.

Deslumbrou-se com as estrelas que coruscavam lá no céu.

E, num suspiro, murmurou sorrindo:

Obrigado, meu Deus

Sinésio P. Cavalcant

As Mãos

 
 
 
 
 
Há mãos que sustentam e mãos que abalam.
Mãos que limitam e mãos que ampliam.
Mãos que denunciam e mãos que escondem os denunciados.
Mãos que se abrem e mãos que se fecham

Há mãos que afagam e mãos que agridem.
Mãos que ferem e mãos que cuidam das feridas.
Mãos que  destroem e mãos que edificam.
Mãos que  batem e mãos que recebem as pancadas por outros

Há mãos que apontam e guiam e mãos que desciam.
Mãos que são temidas e mãos que são desejadas e queridas.
Mãos que dão arrogância e mãos que se escondem aos dar.
Mãos que escandalizam e mãos que apagam os escândalos.
Mãos puras e mãos que carregam censuras.

Há mãos que escrevem para promover e mãos que escrevem para ferir.
Mãos que pesam e mãos que aliviam.
Mãos que operam e que curam e mãos que " amarguram".

Há mãos que se apertam por amizade e mãos que se empurram por ódio.
Mãos furtivas que traficam destruição e mãos amigas que desviam da ruína.
Mãos finas que provam dor e mãos rudes que espalham amor.

Há mãos que se levantam pela verdade e mãos que encarnam a falsidade.
Mãos que oram e imploram e mãos que " devoram" .
Mãos de Caim que matam.
Mãos de Jacó que enganam.
Mãos de Judas que entregam.
Mas há também as mãos de Simão, que carregam a cruz,
e as mãos de Verônica, que enxugam o rosto de Jesus.

Onde  está a diferença ?
Não está nas mãos, mas no coração
É na mente transformada que dirige a mão santificada, delicada.
É a mente agradecida que transforma as mãos em instrumentos de graça.
Mãos que se levantam para abençoar,
Mãos que baixam para levantar o caído,
Mãos que se estendem para amparar o cansado.
São como as mãos de Deus que criam, que guiam, 
que salvam; que nunca faltam.
Existem mãos ... e mãos ...

As tuas, quais são ?
De quem são ?
Para que são ?